[SERIADO] Person of Interest


Quando saiu às primeiras premissas e promo da nova série da CBS, filho de um dos produtores mais odiado/amado da televisão J.J Abrams e de imediato já ganhou antipatia dos fanáticos por séries por causa do canal de exibição, Person of Interest tinha um caminho longo pela frente para provar seu valor, não ajudou muito o fato que os primeiros episódios são fracos com histórias clichês e previsíveis e  Jim Caviezel não estava confortável no seu papel como o ex-agente da CIA, mas para aqueles que conseguiram passar da primeira parte da primeira temporada estão testemunhado talvez que seja um dos maiores desenvolvimento de história da televisão americana.

O começo da série é simples: Harold Finch desenvolveu uma maquina para impedir ataques terroristas para o EUA, a maquina tem acesso a todos os e-mails, mensagem de celular e câmera, se seu aparelho eletrônico tiver WI-FI, essa maquina tem acesso, só que ela também consegue prever crimes comuns, crimes que não tem importância para o governo, então Finch decidi agir por conta própria e contrata um ex-agente da CIA Reese para intervir, só que a máquina só divulga o Social Security number (CPF), não sabemos se a pessoa será vítima, agressor ou testemunha, nem quando ou onde o crime vai acontecer. 

Então temos dois lobos solitários salvando o mundo de cada vez, um número de cada vez, um aliado de cada vez e um inimigo de cada vez, e uma cidade de cada vez, POI conseguiu com bastante êxito usar os cenários que NY e todos os elementos que essa cidade possa apresentar para construir sua história, cada cenário, cada realidade da cidade foram aproveitados.

Mas na segunda metade da primeira temporada os rumos foram mudando, fomos apresentados a dois do que seriam os maiores vilões da história até o momento, Elias, um mafioso frio e calculista que pretende assumir os negócios ilegais na cidade e HR, uma sociedade de policiais corruptos, dois vilões apresentados em momentos e por motivos distintos, teriam suas jornadas cruzadas de forma magnifica, HR e Elias tentam controlar o crime na cidade acabando entrando em conflito, só que no meio encontram Reese, Finch e Carter (a policial que caçavam eles no começo da série se juntou ao grupo) se tornaram a terceira peça do tabuleiro, dispostos a qualquer custo impedir qualquer um deles.  O Final deles veio com um custo grande para todos.

Um ponto alto de POI e conseguir minuciosamente fazer conexões entre todos os envolvidos da série, desde a primeira temporada foi apresentados com flashback sobre a vida passado dos três protagonistas, o que parecia informações avulsas sobre os personagens se tornaram índices do que os escritores pretendiam fazer pela frente, mas só perceberíamos o valor dessas informações na segunda e na terceira temporada, mostrando o cuidado que os escritores tiveram com a série, eles tinham um caminho que pretendiam seguir e tomaram o tempo e cuidado necessário para realizar.

Com paralelo a história de Elias e HR, somos apresentando à agência do governo que tem acesso as informações sobre a maquina quando se trata de terrorismo, onde conhecemos Shaw que se tornou aliado, um grupo violento anti-governo que se chama Vigilance, que é contra qualquer forma de uso da maquina, e a ameaça do surgimento de uma segunda maquina chamada Samaritana pela mão de um grupo chamado Decima Technologies, uma da grande vantagem de POI e saber apresentar seus inimigos sem um ofuscar o outro, todos tiveram seu tempo de tela, tempo necessário para montar sua história, POI soube administrar o aparecimento de cada, qualquer movimento errado, as histórias poderiam ter ser tornado confuso e cansativo, mas como aconteceu com Elias e HR, a agencia do governo, a Vigilance e a Decima tiveram seus caminhos cruzados, e os pontos foram ligados, e na historia desses três gigantes, os principais se tornaram coadjuvante na própria história, fomos apresentados a outro cenário, o do cenário politico quando as cenas de alternava entre NY e Washington D.C.

POI é um exemplo claro o porquê eu não desisto de uma série no pilot, seu desenvolvimento foi claro e preciso, de uma série procedural para uma série com um trama central que sabe amarrar a sua história sem deixar qualquer ponta solta, administrando perfeitamente o seu tempo de tela e seus personagens, POI mostrou precisão em cada detalhe, mostrando que o “grande quadro” pode ser mais emocionante do que as histórias individuais. 

 Laís Frederico.

[TOP 10 ] What UP! (Kdrama)


Eu e a Thaís resolvemos fazer um top 10 das minhas séries favoritas teens, fizemos uma pequena votação, eis aqui a décima na lista.

Informações
Título: What’s Up
Anteriormente conhecido como: Plus Zero
Gênero: Música, romance escolar
Episódios: 18
Transmissão da rede: MBN
Período Transmissão: 03/12/211 - 29/01/2012

Sinopse

Um drama que gira em torno da música e do romance entre os alunos matriculados no departamento de teatro de uma universidade

SPOILER:

Normalmente eu fugo quando junta séries tema de musica mais adolescente, porque eu sempre acho que vou me deparar com mais um Glee com plots tediosos e cheios de clichês (ou pior HSM), mas imagine minha surpresa enquanto eu via What’s Up, porque What’s Up não é uma série preocupada em dar grandes performances musicais mais sim sobre o que acontece atrás dos bastidores.

Histórias

Eu não tenho palavras para descrever o quanto foi refrescante assistir esse drama, como eu já tinha dito antes e provavelmente sempre irei dizer, com tantos entretenimentos ao redor do mundo fica difícil fugir do clichê, o que vai diferenciar uma série da outra é a maneira como esses clichês são tratados e executados, já vimos essa premissa antes, departamento de teatro e seus alunos tentando sobreviver no mundo do cruel desse ramo, então o que diferencia What’s Up?
O departamento dessa faculdade poderia ser em qualquer ramo, medicina, engenharia,  etc, a causa não afeta o resultado, a musica mesmo que sendo muito importante foi pano de fundo para o crescimento e descobrimentos dos personagens.
What’s Up é um drama sobre novas chances, personagens na beira do desespero para tentar se reinventar ou se descobrir e se livrar dos pesadelos do passado e se tornar uma nova ou uma pessoa melhor.

Personagem
Ai que nos deparamos com a jornada do nosso principal Jang Jae Hun que tem uma segunda chance na vida depois que ele foi responsável pela morte de uma pessoa, e ele tenta se agarrar nessa oportunidade por meio da música, uma segunda chance de rever os caminhos e atitudes tomadas para ser tornar uma pessoa melhor, a jornada do Jang Jae Hun é conturbada e intrigante, no começo do drama temos um garoto que fugia dos seus atos, mesmo tendo consciência dos resultados dos mesmos, fingindo que se não pensassem muito sobre, os seus problemas iram embora e ele pudesse mudar o rumo da sua vida. Mas os fantasmas do passado sempre voltam para assombrar, mas diferente do jeito que ele tratou com os seus problemas no começo do drama, no final ele lidou como o homem que amadureceu no percorrer do drama, talvez tenha sido o amor da Park Tae Hee ou realmente ter tido uma visão de um mundo que gostaria fazer parte o fez a escolha de se entregar, era justo que ele precisava pagar primeiro pelo seu erro afim de realmente seguir em frente com a sua vida.
 Temos Park Tae Hee o par romântico do protagonista, ela é uma garota do interior tentando a sorte na cidade grande, Park Tae Hee é o típico garota do interior retratado na televisão ou no cinema, bonita, talentosa e inocente, mas ela é forte, tem uma força de vontade incrível, inteligente e simpática, ela perdeu o pai a única pessoa que ela tinha no mundo, e de um dia para o outro seu mundo deu uma reviravolta, podemos perceber o quanto foi difícil para ela lidar com a morte do pai, mesmo enquanto ela conseguia seguir em frente com a nova vida na faculdade, aprendendo a amar a musica e fazendo novos amigos, os diálogos imaginários com o pai era uma forma de mostrar que ela não estava pronta para desapegar do passado, com diálogos simples e honestos, e difícil ver em drama diálogos assim, sem acusação, sem ódio, arrependimento ou culpa, é só uma garotinha sendo sincera sobre os seus sentimentos sobre si mesmos. Mas também mostrava o quanto ela estava perdida e solitária.
Culpa é um dos sentimentos mais forte que um ser humano pode sentir, ele corroem e destrói até o mais nobres dos homens, culpa entre seguir a carreira dos seus sonhos ou a mulher amada, culpa de escolher errado e a culpa da consequência da escolha, todas essas formas de culpa foram representadas pelo professor bêbado da turma, o nível de culpa de Sunwoo Young é tão grande que em nenhum momento no drama percebemos um alivio ou uma diminuição na carga do sentimento, pelo contrário, vimos uma pessoa que já esta conformada com o sentimento e pretende alongar a dor sempre que possível. Ele não tem interesse nenhum em lecionar ou ensinar, talvez por sua falta de vontade e sinceridade ele ganha o respeito e a admiração dos seus alunos, sua doença e por consequência sua morte, foi o caminho mais fácil que ele encontrou de enterrar a dor.
Oh Doo Ri e Kim e Byung Gun são dois personagens diferentes, enquanto ela, uma personagem firme e forte, sabe o que quer, quando quer e como quer, não tem medo de dizer suas convicções e bater o pé,  Byung Gun no outro lado, sempre passado suas inseguranças no seu jeito de andar ou falar, tinha até medo de cantar por achar que não seria bom o suficiente, personagens oposto, mas com objetivos semelhantes, ambos tentam se quebrar os sonhos de seus pais postos sobre eles,  afim de seguir seus próprios sonhos e desafios.
What up! Tornou-se um kdrama musical com histórias maturas e personagens que souberam amadurecer ao longo dos episódios, não falharam em emocionar ou rir, e brilhou nos números musicais. 

Em tempo de What up :  Lee Soo Bin e Ha Do Sung foram personagem mal apresentados, talvez se tivermos mais tempo de tela, poderíamos ver mais sobre eles, e talvez uma parceira bacana.

Em tempo de What up 2 :  nem irei comentar sobre Eun Chae Young, porque ela não passou de a vilazinha que ninguém gostava.

Nota: 7/10 

Laís Frederico

[kdrama] Dream High


Título: Dream High
Gênero: Romance, Comédia, Drama
Episódios: 16
Emissora: KBS2
Exibição: 3 de janeiro de 2011 / 28 de fevereiro de 2011


SINOPSE:
Seis alunos do Kirin High School tem o sonho de se tornarem ídolos do K-pop. Durante seus anos de escola, eles aprendem a desenvolver as suas habilidades no canto, na dança e na composição ao se submeterem a um crescimento pessoal. Eles também passam por sua vida amorosa e começam a desenvolver sentimentos um pelo outro. Cada um dos alunos tem seus próprios pontos fortes e fracos, mas eles se esforçam para aceitar o apoio e a orientação de um ao outro.

HISTORIA:
Dream High foi um dos primeiros kdrama que eu tinha assistido, esse drama me fez ver o mundo dos doramas como algo totalmente novo, por quê? Os primeiros kdrama que eu assisti eram comedias românticas, com bastante foco em casais, e DH me mostrou algo a mais, me mostrou um cuidado com os desenvolvimentos da história, dos personagens.
Não tem muito que eu posso reclamar de DH, é um drama quase perfeito, com boas escritas, você se apega muito rápido pelos personagens (algo que alias, os dramas conseguem fazer muito bem), somos envolvidos na historias desses seis personagens com diferentes personalidades com um único objetivo. 
Com DH você nunca fica entediado, com bastantes reviravoltas, não ficamos presos num único plots comum, os conflitos são resolvidos muito rápidos para dar lugar a outros, sempre deixando fresco e interessante.

PERSONAGENS
Os desenvolvimentos dos personagens são notáveis e impressionantes, normalmente em kdrama, para mostrar os desenvolvimentos dos personagens somente nos últimos episódios, mas em DH percebemos os desenvolvimentos em pequenas falas ou gestos em todos os episódios, porque essa é a vida: não são os grandes eventos que nos define, mas o cotidiano.
Hye Mi: Ao contrário do que todo mundo, nunca vi a Hye Mi como uma garota mimada, eu a via como uma menina vulnerável que precisava mostrar ao mundo o quanto era forte para cuidar da irmã, porque afinal ela fez tudo isso pela irmã.
Jin-Gook: cantar e dançar para Jin era mais do que um sonho, era uma chance de liberdade, pois tudo o que ele queria era poder fazer as próprias escolhas sem a interferência do pai.
Song Sam: O mais inocentes de todos, não era fácil para ele porque ele não entrou na escola para perseguir um sonho, ele entrou para perseguir Hye Mi, mas no caminho ele descobriu uma paixão, mas do que isso ele encontrou um proposito para vida.
Pil-Sook:  Uma das criaturas mais fofo das historias de todos os kdramas, ao meu ver ela nunca quis ser famosa,  ter dinheiro, gloria ou fama,  tudo o que ela queria era que as pessoas a ouvisse a cantar, ela percebia que as pessoas não colocam fé nela por causa do seu físico, ela só queria que alguém a escutasse e ela achou o.....
Jason: Jason é o típico boa pinta que tem dinheiro, estudou fora, tem talento para dar e vender, e só precisa achar um proposito, mas para fugir dos clichês ele consegue ser junto com a Pil-Sook uma das criaturas mais fofa.

FINAL
Eu gostei muito do final da série, como tudo nesse kdrama, ela foi mais uma vez capaz de escapar dos clichês e nos mostrar que para estar junto não precisa estar presente, sim, Hye Mi e Sam Dong provavelmente não terminaram juntos, (se bem que gosto de pensar que sim), mas eles marcaram a vida um do outro, e quando eles se reencontram eles poderão sem drama ou conflitos começar uma linda relação, eles precisavam antes de mais tudo se completarem como indivíduos para depois se completarem como um casal, caso ao contrario o relacionamento deles estaria a mercê do fracasso. Foi bastante emocionante terminar as cenas dos dois com a musica que começou: Only hope.
Não foi uma surpresa que o Sam Dong era o cantor K e que a Pil-Sook engordou novamente e largou a carreira, afinal como tinha dito, ela não estava nessa estrada pela fama, mas sim para ser apreciada e ela encontrou o seu publico: (Jason) e as crianças, com sua voz angelical não vai ter uma criança que irá cair no sono.
Um dos únicos pontos negativos seria o pouco de foco nas histórias do Jason, eu adorava esse personagem e achei que ficou devendo um pouco.

Próxima review de kdrama: flower boy next door ou shut up! flower boy band

Nota: 9/10

Laís Frederico

[SERIADO] The Mindy Project



Sinopse: A trama acompanha Mindy, uma ginecologista de sucesso que procura harmonia entre sua vida pessoal, profissional e amorosa.

Eu comecei a assistir essa série no sábado a noite e terminei de assistir os 24 episódios na quarta feira passada, e eu quis estrear a coluna de seriados com ela porque e a que esta mais fresca na minha memória.
Assistir The Mindy Project é como assistir uma grande comédia romântica, muito parecida com a colega do mesmo canal New Girl, TMP é inteligente, engraçada e politicamente incorreta, todos os elementos que eu procuro quando vou assistir uma série desse gênero. 

Fazer a primeira temporada de uma série de comédia e algo muito delicado porque ainda não tem uma mitologia construída por trás, pode perceber a maioria das séries desse gênero, quase 99% fica bom somente a partir da metade da primeira temporada ou na segunda temporada, que é quando estamos mais familiarizando com os personagens, com as situações apresentadas e sabemos o que esperar dela. 

Com TMP é diferente, apesar da série só melhorar depois do primeiro episódio, mas pelo pilot podemos ter uma ideia de como será a série, com um grande foco na vida amorosa de Mindy, o seriado será uma grande montanha russa de sentimentos, decepções, alegria, mas que logo deixou claro qual será o destino final.
Com muito prazer gostaria de falar que eu gosto muito de todos os personagens apresentados na série.

Mindy – A grande estrela, se você não gostar muito dela pode ter certeza que você não irá gostar muito da série, no pilot ela aparenta ser uma pessoa insegura e descontrolada, mas com o passar dos episódios conhecemos uma Mindy carinhosa, sonhadora, inteligente e trabalhadora que realmente acredita no melhor das pessoas, mas seu grande defeito é quando se trata de homens, por que ela consegue escolher os piores. Ela já é bem resolvida profissionalmente, financeiramente, mas que ainda pensa que a felicidade completa só é encontrada ao lado de um homem, e esse pode ser o maior triunfo da série, mostrar uma caminhada da protagonista que o conto de fadas que ela tanto deseja (não é atoa que ela consegue citar os maiores clássicos de comedia romântica) não será como ela imagina, mas que pode ser mais perfeito.

Danny – Colega de trabalho de Mindy, recém-divorciado meio amargurado com a vida e principalmente com a Mindy e sua busca pelo amor, ele é, e será o maior interesse romântico da Mindy na série. Com humor afiado Danny sempre tem uma resposta na ponta da língua para mandar ou insultar alguém.

Jeremy -  O “hot” britânico, a verdade que todo vez que o Jeremy começa a falar eu me derreto, eu sou uma “british accent bitch” sem muitas participações marcantes nessa primeira temporada, espero que não se esquecem dele e ele possa ter uma participação maior na próxima temporada,  Jeremy tem uma química incrível com todo o elenco, o seriado só precisa achar qual seria o seu ponto forte e uma direção para ele.

Morgan – O enfermeiro da clinica, um ex-detento com um bom coração, que tenta a todo custo a ficar fora de encrencas, mas no processo as encontra muito facilmente, ele protagonizou excelentes cenas de humor na série.

Em menor participação temos as melhores amigas da Mindy que tem seus momentos, mas não passam de um suporte para a Mindy brilhar.


Danny & Mindy
 


Eu confesso que eles são uma das maiores razão de eu ter gostando tanto dessa série, eu gostei do jeito que está obvio, mas não tão óbvio que eles são interesse amoroso um do outro. Numa série tudo pode acontecer, Mindy poderia facilmente trabalhar melhor com o Jeremy, no qual já tinha um caso, mas as químicas dos atores e as personalidades dos personagens transformaram os dois no casal da série, claramente eles são a combinação perfeita, ambos neuróticos, sarcásticos na relação amor e odeio, têm muita tensão mal resolvida ai.

Conclusão: TMP é uma série com humor afiado que não leva os seus personagens sério o suficiente, os constrangimentos que eles passam e quando maior é pior é melhor e mais engraçado para a gente.  

Laís Frederico

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